Crer e fazer
Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Crer em Deus nos impulsiona a agir. Quem crê em Deus passa a fazer coisas para servir a ele. J. C. Ryle diz: “Na justificação, a palavra a ser dirigida ao homem é ‘crê, simplesmente crê’”. Na santificação, a mensagem deve ser “vigia, ora e luta”. Aquilo que Deus separou, não devemos misturar e confundir. A sã doutrina protestante e evangélica será inútil, se não for acompanhada por uma vida santa. Ou pior do que inútil, será prejudicial. Paulo com frequência ensina que “o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rm 3.28). Mas nem por uma vez é dito que somos santificados pela fé independentemente das obras da lei.
A fé não deve ser uma fé contemplativa. A fé deve ser acompanhada por santidade. Se não tiver obras, nossa fé, por si só está morta (Tg 2.17). A partir do momento em que cremos, é iniciado o processo de santificação. A santificação é a obra que o Espírito Santo realiza em nós. Jesus disse que o Espírito Santo estaria nos acompanhando. Esta promessa está registrada em João 14.16: “E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre”. A presença do Espírito Santo nos fortalece em nossa luta diária. Ele nos desperta a vivermos para agradar a Deus. Paulo diz que seu viver era para Cristo: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2.20).
Para seguir a santidade como Paulo, precisamos exercer esforço pessoal e trabalho. Aplicando assim a nossa fé à santidade. Buscar santidade, por mais que seja um sacrifício, é uma atitude de grande recompensa. É o único caminho que temos a seguir como cristãos. Que este seja nosso desejo e que, mais do que ser religiosos, sejamos sábios em colocar em prática aquilo que afirmamos crer.
Fé e obras devem caminhar juntas.