Aflição limitada

Leitura Bíblica: 1 Crônicas 16.8-13


Judá, embora eu a tenha afligido, não a afligirei mais (Na 1.11).




Há um limite para a aflição. Deus a envia e a remove. C. H. Spurgeon, citado por Lettie Cowman, disse: “Nós suspiramos e dizemos: Quando irá acabar? Esperemos em silêncio e estejamos pacientes na vontade do Senhor, até que ele venha. Nosso Pai retira a vara quando está completo o seu propósito em usá-la. Se a aflição é enviada para nos provar, para que as nossas virtudes glorifiquem a Deus, ela terminará quando o Senhor nos tiver levado a glorificá-lo. E por certo não desejaremos que a aflição se vá, enquanto Deus não tiver obtido de nós toda a honra que possamos lhe dar. Hoje poderá haver grande bonança. Pois não é verdade que a fúria das ondas pode a qualquer momento dar lugar à calma, com aves marinhas pousando gentilmente sobre as águas? Assim como estamos tristes agora, pode ser que daqui a algumas horas estejamos muito felizes. Não é difícil para o Senhor tornar a noite em dia. Aquele que envia as nuvens pode com igual facilidade limpar o céu. Tenhamos bom ânimo”.


Que palavras de conforto o grande pregador Spurgeon nos dá. A lembrança do futuro melhor que nos aguarda nos faz superar dores e tristezas e ter a convicção de que o melhor faz toda a diferença. Muitos desistem porque acreditam que vão de mal a pior. Mas nós sabemos que se está mal é porque vai ficar melhor. “Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria” (Sl 30.5). Tenhamos paciência no sofrimento. O tempo corre a nosso favor. Não há motivo para o desespero.  Deus está no controle. “Nada acontece que não tenha sido ordenado com inteiro e precioso cuidado e previsão” (Cowman). “Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação” (1Pe 1.6). Alegrem-se na esperança. Mesmo tristes pelas provações podemos encontrar alegria na esperança. 




Nossa fé é provada pelas provações.