Caminho da honestidade
Provérbios 11.17-20
O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se beijarão (Sl 85.10).
Conta a lenda que um príncipe ia ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, o rapaz lançou uma disputa entre todas as moças do reino. Anunciou o seguinte desafio para um grupo de jovens que havia se apresentado: - Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, trouxer a mais bela flor será minha esposa. O tempo passou e uma das jovens, a mais humilde delas, apesar de não ter tanta habilidade nas artes da jardinagem, cuidava da sua sementinha com muita paciência e ternura, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria ficar preocupada com o resultado. Passaram-se três meses e nada germinou. Passaram-se os seis meses e ela nada havia cultivado. A flor não brotou. Porém, consciente do seu esforço e dedicação, compareceu ao palácio na data e hora combinadas. Lá estava a jovem, com seu vaso de flores vazio, junto a todas as outras pretendentes, cada qual com uma flor mais bela que a outra. O príncipe observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e anunciou que a jovem que trazia o vaso vazio era a escolhida. Era ela sua futura esposa. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado! Então, calmamente, ele esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a fez digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
Diante de tanta desonestidade, somos quase levados pela ideia de que ganhar vantagem é mais importante do que a honestidade. Esquecemos que ser honesto é a única forma de ganhar. Como diz Isaías, o fruto da justiça é a paz, tranquilidade, confiança (Is 32.17). Quem ganha pelo caminho da mentira, do roubo, da esperteza já começou perdendo e o seu fim não será o melhor.
O fruto da justiça será a paz.